sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Prólogo: A Última Profecia

“O Conto sobre a Última Batalha e o resplendor de uma nova Era…”.

Apenas o raiar do Sol pode anunciar o fim de uma Era. Nem mesmo o mais sábio poderia responder quando isto ocorreria. Os deuses podem prever relances no tempo, mas nunca serão capazes de conhecer toda a verdade por trás do que virá, fazendo suas escolhas para o destino em cima do seu julgamento, e deixando nas mãos dos mortais as ordens para segui-las. Mas sempre há no coração daqueles que acreditam a esperança no dia que nasce, pois o medo do desconhecido morre com a escuridão que se extingue. Naquela época de conflitos antigos, os humanos lutavam para alcançar o que consideravam mais valioso, deixando-se guiar pela sua ganância. A soberania sobre outros povos era algo valorizado, pois se precaver contra uma invasão era realizar a sua própria. O medo do desconhecido sempre guiou o caminho costurado para a humanidade, e é esse medo que alimenta o destino. Entretanto, no último dia de glória falou o último Oráculo. Sua morada abandonou os velhos costumes, mas na língua dos sábios ainda resta àquela última profecia. Ela dizia:

Um dia surgirá, não no horizonte e nem além mar,
Um homem por dois universos a se guiar.
Ele sentará ao lado da justiça e da coragem,
Entre as vontades mestras, divinas e sem igualdade.
Desafiará o caminho dos rios de sangue,
E deverá guiar um futuro de paz distante.
Apenas quando o fim desta Era for anunciado
E o Sacrifício Maior ter sido tomado
E este homem guiará a paz na Terra Renascida.

O que não sabiam os antigos sábios era que a profecia estava próxima de ser cumprida. O que eles também desconheciam eram os nomes citados e as figuras imponentes que participariam dessa história. Entretanto, o que até mesmo os deuses desconheciam era a fonte dessa profecia, pois o Oráculo de Delfos que a fez sempre foi iluminado pelo brilho solar de Apolo, mas o deus nunca profetizou algo assim. Isso assustou os deuses, que permaneceram sentados em seus tronos fazendo apenas o que poderiam fazer: continuaram as suas funções e aguardaram. O tempo dos deuses do Olímpio estava acabando.


Esta história foi retirada dos Registros Históricos do Santuário de Atena. Nela constam detalhes sobre os “Diários de Orrin” e os “Ensinamentos de Áries” (também contendo os ensinamentos do ofício das armaduras. Atualmente o paradeiro deste documento é incerto). Todos os fatos serão apresentados de forma romanceada.

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